IPT inicia estudo de área em que uma mulher morreu no parque São Jorge
10/12/2013
Nesta terça-feira, 10, equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), instituto vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, iniciaram os trabalhos de averiguação de área do Parque São Jorge em Presidente Venceslau, onde no último dia 16 de março, uma mulher morreu após ceder o piso de residência localizada na Avenida do Estado.
O estudo que será realizado pelo instituto atende ao pedido feito junto ao Governo Estadual pelo prefeito Jorge Duran. O convênio para autorização dos trabalhos foi assinado no último mês de dezembro através do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (PATEM), e tem como objetivo a realização de estudos e sondagens da área de galeria de água pluvial, e apurar a real situação de solo daquela região.
No exame está sendo utilizado o moderno aparelho GPR (Ground Penetrating Radar), que possui tecnologia suficiente para visualizar as feições em superfície.
O equipamento possibilita ter uma espécie de “raio-x” em profundidade e investigar as propriedades das camadas de solo, e analisar o grau de comprometimento do local onde aconteceu a tragédia.
“Desde a fatalidade, tomamos todas as providências possíveis no local. Prestamos total apoio as famílias envolvidas na situação, e buscamos parcerias junto ao governo estadual para que estudos detalhados nos mostrem as condições reais da área e quais os riscos que existem na região territorial. O Instituto Geológico já concluiu o laudo, e estávamos aguardando o IPT, que agora está trabalhando para coletar os dados que precisamos”, destacou o prefeito Jorge Duran, que acompanhou o início dos trabalhos nesta terça-feira. Ele esteve acompanhado do Chefe de Gabinete, Élcio Junior, e do Secretário de Planejamento, José Antonio Rachopi.
No último mês de agosto, o Instituto Geológico (IG) apresentou o seu relatório, concluindo que as medidas adotadas pela Administração Pública Municipal estão corretas, no sentido de isolar a área, reafirmando a existência de galeria no local, subsidiada no Laudo da Pericial Técnica da Polícia Civil.
Até a presente data, a prefeitura municipal data vem arcando com o aluguel das cinco (05) famílias que tiveram que desocupar suas casas por estarem em áreas consideradas de risco.
A Perícia da Policia Civil concluiu que a possível causa do acidente, seria o suposto rompimento de uma galeria de escoamento de águas pluviais. Na Prefeitura o Plano de Macrodrenagem Urbana, elaborado em 2012 não consta a existência de galeria no local. No entanto, os trabalhos dos institutos colaboram para as investigações das causas da tragédia, e baseados nestes resultados é que a administração municipal busca a tomada de medidas com segurança. O laudo do IPT deve ficar pronto em até 60 dias.
(Assessoria de Imprensa Municipal)