Venceslau praticamente zera taxa de mortalidade infantil
21/12/2013
A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) divulgou nesta semana informações que mostram o cenário da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) da 10ª Região Administrativa do Estado, compreendida por 53 municípios.
De acordo com os dados, 21 cidades da região zeraram a taxa em 2012. Destes, 14 mantiveram o resultado positivo registrado, inclusive, no ano anterior, e sete conseguiram combater o problema. Juntas, estas cidades somam 1.331 bebês nascidos vivos.
Presidente Venceslau praticamente zerou o número de óbitos entre bebês em 2012, e mostra uma constante queda na estatística desde 2009, quando registrou um pico de 17,2 óbitos por mil nascidos vivos, resultado considerado alarmante na época.
A cidade comemora a diminuição do número no ano de 2012. Segundo o Seade, foram registrados dois óbitos infantis, para um total de 424 bebês nascidos vivos, o que corresponde a 4,7.
Este resultado deixa a cidade com a terceira da região com a TMI mais baixa, entre aquelas que apresentam falecimento.
A Secretária Municipal de Saúde, Rosemeire Ibanez Challouts, destaca que a acessibilidade das gestantes ao pré-natal dentro dos postos do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) é fator determinante no combate à morte dos recém-nascidos.
“Assim que a gravidez é detectada, o município já agiliza todos os procedimentos necessários para que ela seja assistida de perto”, afirma Rosemeire.
Já Presidente Epitácio registrou 501 bebês nascidos vivos e 06 óbitos, o que representa uma taxa de mortalidade de 12,0. As maiores taxas de mortalidade infantil registradas na microrregião estão em Marabá Paulista com 23,3 e Caiuá com 27,0.
Piquerobi zerou a taxa em 2012 com 39 bebês nascidos vivos.
Como esclarece a Fundação Seade, a TMI é um dos indicadores mais utilizados para avaliar as condições de saúde da população, em especial das crianças menores de um ano.
No Estado, para o cálculo desse indicador, é realizada uma pesquisa junto aos cartórios de Registro Civil, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que por sua vez repassa as informações produzidas pelas pastas municipais.
(Matéria extraída do Jornal Integração)