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×fecharO prefeito Jorge Duran anunciou que vai liberar nesta quinta-feira, o restante do décimo terceiro dos servidores públicos municipais.
Com a liberação de 50%, o prefeito diz que liquida o décimo terceiro do funcionalismo, já que os outros 50% já foram liberados.
Duran informa que entre ativos e inativos, a Prefeitura disponibilizará na conta do funcionalismo o montante de R$ 1,7 milhão.
“É um compromisso que tenho com os servidores de manter os vencimentos em dia. Sei que é uma obrigação. Mas nesse período de crise econômica, poucos municípios tem conseguido manter a folha em dia. Por isto, pagar salário hoje está sendo um diferencial na administração pública no Brasil”, comentou Duran.
O crédito do dinheiro na conta dos servidores, dependendo do banco e da forma de recebimento (se por portabilidade), poderá ocorrer uma variação de horário. Mas o repasse dos R$ 1,7 milhão ao banco será feito logo pela manhã e até o final do dia espera-se que o dinheiro esteja distribuído na conta individual de cada servidor, ativo ou inativo.
NO BRASIL - Um terço das prefeituras brasileiras vai terminar o ano no vermelho. Em crise financeira, as cidades estão com dificuldade para pagar fornecedores e até mesmo para quitar em dia as folhas de pagamento de dezembro e o 13.º salário dos servidores, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Os 6 milhões de funcionários municipais teriam R$ 22,8 bilhões para receber neste fim de ano com o 13.º salário. No entanto, entre as prefeituras que optaram por pagar a gratificação em uma só parcela, 186 (7,9%) admitem que vão atrasar o repasse. E outras 190 (8,9%), das que parcelaram o pagamento, reconhecem que não terão recursos para depositar a segunda parcela no dia 20 de dezembro, como manda a lei. A CNM ouviu 4.559 dos 5,6 mil municípios.
O atraso no 13.º é apenas uma das consequências da grave situação financeira das cidades. Metade dos municípios tem dívidas com fornecedores, e 15,5% dos prefeitos sabem desde já que não poderão pagar em dia os salários de dezembro.
Ao todo, 1.444 cidades (31,7% dos municípios ouvidos na pesquisa) reconhecem que terão dificuldades para equilibrar as finanças neste ano. A situação dos municípios é semelhante à dos Estados. Onze governadores correm o risco de deixar seus Estados sem caixa para cobrir despesas contratadas em seus mandatos, o que configura crime contra as finanças públicas, passível de prisão de um a quatro anos.