Acessibilidade

Para navegação via teclado, utilize a combinação de teclas conforme o modelo abaixo:
Alt  +  [Nº do atalho]

Atalhos de navegação:

Atalhos para contraste do site:


Tamanho da fonte:

×fechar

Notícia

FESTIVAL DE GRAFITE RECEBE ELOGIOS DO PÚBLICO VENCESLAUENSE

4.jpg
3.jpg
2.jpg
1.jpg
7.jpg
8.jpg
6.jpg
9.jpg
5.jpg
10.jpg
11.jpg
4.jpg
3.jpg
2.jpg
1.jpg
7.jpg
8.jpg
6.jpg
9.jpg
5.jpg
10.jpg
11.jpg
11/10/2022

Centro Histórico do município recebeu artistas de diferentes estados do país (Fotos: Prefeitura de Presidente Venceslau).

O Centro Histórico de Presidente Venceslau recebeu, entre os dias 6 e 8 de outubro, o primeiro Festival de Grafite realizado no município. Artistas de São Paulo e outros estados do país se reuniram na região central da cidade, em uma confraternização para exaltação da arte e cultura.

A aceitação do público venceslauense foi notada por meio das redes sociais, em publicações realizadas pela Prefeitura. Durante os dias em que os artistas desempenharam seus trabalhos, munícipes foram até o local para acompanharem as atividades.

Além de embelezar muros e prédios públicos, os grafites se tornaram uma atração para os munícipes que gostam de tirar fotografias para as redes sociais.

Cerca de trinta artistas passaram pelos muros do centro da cidade no último final de semana. Entre eles, estavam Itamar Xavier e João Célio, grafiteiros responsáveis pelo trabalho desenvolvido nas imediações da praça Otto Brull, próximo ao túnel.

O grafiteiro e artista plástico Itamar Xavier, de Presidente Prudente, foi o responsável por fazer o convite aos artistas. Diante da aceitação do público, Xavier avaliou o evento como positivo. "Todos que se aproximaram admiraram o que foi feito. Consideraram os trabalhos bonitos. Acho que foi um resultado bem positivo", comentou.

Itamar ministrou workshops para crianças de Presidente Venceslau durante a última sexta-feira (7) e mencionou a importância de ações como a realizada neste final de semana para inspirar os mais jovens. "Foi uma participação importante para as crianças terem esse contato com artistas que são de fora. Isso talvez inspire as crianças a fazerem arte no futuro, desejar e conhecer esse universo do grafite", frisou.

João Célio, também de Presidente Prudente, trabalhou junto com Itamar para a confecção da primeira pintura na rua General Osório, próximo à praça Otto Brull. Em seu retorno para Presidente Venceslau, o grafiteiro exaltou o trabalho desenvolvido pelos artistas na região central do município. "As pessoas que residem e passam por esse ambiente vão se sentir muito melhores, em um ambiente mais agradável. As paredes viram um museu a céu aberto", ressaltou.

Responsável por uma das pinturas no prédio que atualmente recebe aulas de luta, João valorizou a participação de artistas de diferentes estilos, oriundos de regiões distintas do país, no evento em Presidente Venceslau. "Quando a gente vem e faz um trabalho, só dois artistas, trabalhamos apenas com os nossos estilos. É muito importante quando trazemos vários artistas de vários locais, teve até artista de Manaus, do Paraná, de outros lugares, e isso enriquece muito. As pessoas não terão acesso a apenas um tipo de trabalho, um tipo de técnica", pontuou.

No decorrer do festival, colhemos falas de parte dos artistas que vieram até o município. Confira:

- Cauê (Peko), 34 anos, de São Paulo:

Trabalha com grafite desde 2006. “Pintei no Rio de Janeiro, em Rondônia, outras cidades do interior de São Paulo e na capital paulista”.

- Aline (Tuka), 34 anos

Possui 17 anos de grafite. “Já fui longe. Fui para o Peru, México, Rio de Janeiro”.

- Amanda, 35 anos, de Rio Claro

Pintava quando era mais nova, mas voltou para o grafite há três anos. “Pinto no geral no estado de São Paulo. É a primeira vez na região”.

- Alexandre (Alexandre Anjo), natural do Paraná, morador de São Paulo

Começou a pintar em Santo André e trabalha com grafite desde 1997. “Tive várias experiências por aí. Mais marcante foi a viagem para Los Angeles, uma experiência internacional sempre marca. Mas ultimamente têm rolado eventos novos no Brasil que superam”.

- Alexandre Truff, 42 anos, morador do ABC Paulista

Trabalha há mais de 20 anos no grafite e participou do evento em Presidente Venceslau a convite do Itamar e João. No ano passado, esteve em Presidente Prudente. “Cada viagem é uma viagem. Não tem mais ou menos. Cada lugar que conhecemos, como aqui, é especial porque a gente traz algo novo para a galera. Andamos pela cidade, vimos que não tinha muito (grafite), e pra nós que vivemos disso em São Paulo há muito tempo é bacana fazer essa experiência para a molecada”.

- Nick (Nick Zombie), 41 anos, de São Paulo

Trabalha com grafite desde 1997. “Amo o que faço. Em geral, a melhor experiência é viajar. Viajamos bastante, fomos para fora do Brasil, para a Argentina, Chile, Paraguai. [...] O que tenho mais foco hoje é conhecer o Brasil. Experiência geral é conhecer gente. Gente que faz a mesma coisa que nós. [...] É gratificante viajar e começar uma cena em um lugar que não tem”.

- Jhon Robert, 37 anos, morador de Curitiba

Já possui 22 anos de grafite. “Fui conhecendo através de outros amigos que começaram primeiro. Já viajei praticamente o Brasil todo, fora do Brasil também”.

- Yuri Henrique, São Paulo, 33 anos

Desenvolve o grafite há sete anos. “Gostava das letrinhas que eu via. Depois que conheci o grafite, me apaixonei”.

- Alan Destro, 36 anos, São Paulo

Há cinco anos no grafite. “Já fiz grafite em meados de 2006, 2007. Outra vertente do grafite. Parei, voltei agora depois de uns anos e é a essência, estar na rua pintando, é isso que nos motiva”.

- Jeferson V., 31 anos, São Paulo

Realiza pinturas há 16 anos. “Desde pequeno, já desenhava bastante na escola. Sempre pegava ônibus e via os muros desenhados. Sempre tive esse interesse por desenho. Via isso na rua e me chamava muito a atenção. Comecei a fazer uma oficina perto de casa pelo Criança Esperança e de lá pra cá estamos há 16 anos no grafite. É uma paixão que não vai ter fim”.

- Marcelo Leal Braga, 46 anos, São Paulo

Trinta anos no grafite. “O grafite para mim é letra. Não faço desenhos, faço letras. Um outro estilo de grafite. [...] Comecei fazendo coisas para a escola, na rua, e acabei gostando”.

- Felipe Alencar, 30 anos, Presidente Prudente

Há 14 anos no grafite. Começou por incentivo da irmã, através de revistas.

- Thiago Faugetano, 39 anos, São Paulo

Desenvolve trabalhos há 24 anos no grafite. “Gosto da rua, gosto de desenhar e de tudo o que envolve o universo do grafite, as amizades”.

- José Augusto, 31 anos, São Paulo

No grafite há 24 anos. “Já gostava de desenhar quando era moleque. Descobri o grafite e foi amor à primeira vista”.

- Anderson Andrade (PRETOtna), São Paulo, 35 anos

Possui experiência de 15 anos no grafite e hoje desenvolve trabalhos artísticos.

As imagens tiradas durante o Festival de Grafite podem ser vistas no Facebook da Prefeitura de Presidente Venceslau. No perfil da Prefeitura no Instagram, um vídeo contendo o “antes e depois” do Centro Histórico foi publicado nesta segunda-feira (10).




Mais notícias






Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.